- 16/07/2024 - Geral Compartilhe no Whatsapp
Cerca de 20 profissionais do Crea-SC uniram-se à Ação Voluntária Integrada CreaSul, realizada de 2 a 5 de julho em Canoas (RS), uma das cidades mais afetadas pelas cheias no estado. O objetivo foi vistoriar escolas e unidades de saúde danificadas pela enchente histórica, aplicando conhecimentos de engenharia para a recuperação das instalações. Ao todo, foram inspecionadas 40 escolas e 11 Unidades Básicas de Saúde (UBS), resultando na emissão de 97 laudos técnicos e 77 ARTs humanitárias.
O trabalho contou com a participação de 76 profissionais dos três estados do Sul, de diversas modalidades, coordenados pelo engenheiro Marcelo Suarez Saldanha (Crea-RS), líder do Programa Solidário Reconstruir-RS. Entre os profissionais, havia 41 engenheiros civis, 11 engenheiros eletricistas e 11 engenheiros mecânicos, além de especialistas nas áreas naval, florestal, ambiental, química e da geologia. O retorno dos profissionais do Paraná e de Santa Catarina aos seus estados está previsto para sábado, 6 de julho.
O programa tem o apoio do Confea e já mobilizou mais de 2,5 mil profissionais de todo o Brasil, que estiveram em quatro cidades realizando cerca de 700 vistorias e emitindo 600 laudos técnicos, gerando uma economia de mais de R$ 300 mil para o Estado gaúcho.
O presidente do Crea-SC, engenheiro Kita Xavier, agradeceu a mobilização dos engenheiros catarinenses. “Tenho certeza da excelência da atuação de todos os envolvidos neste projeto, pois já recebi relatos muito positivos dos colegas que estão em campo”, afirmou direto de Brasília, onde participa de reuniões no Confea.
A engenheira Nanci Walter, presidente do Crea-RS, reforçou que “em Canoas, nosso foco é trazer informações precisas sobre os danos às escolas para que possamos determinar em quanto tempo as crianças voltarão às salas de aula. Estes laudos serão importantes para traçar as ações futuras".
Um dos integrantes da comitiva do Crea-SC e membro do Comitê de Gestão de Crise, engenheiro Rogério Bonini Ruiz, comentou emocionado que as escolas foram muito atingidas. “É uma situação devastadora, um cenário de guerra. Só participando para saber. Esse primeiro passo foi dado e servirá de base para as cidades ao redor de Porto Alegre, que enfrentaram o mesmo tipo de problema. Agora, precisamos olhar para frente e colocar os equipamentos públicos novamente à disposição da sociedade. O sorriso das crianças não tem preço”.
A engenheira Silvania Miranda do Amaral, também membro da comitiva do Crea-SC, finalizou dizendo que, como coordenadora de uma das equipes, está feliz em afirmar que ajudaram na recuperação de escolas que atendem 15.000 crianças. “Este trabalho proporcionou uma valiosa troca de experiências entre os profissionais dos CREAs de SC, PR e RS. Pudemos cumprir um dos deveres do nosso Código de Ética: oferecer nosso saber para o bem da humanidade”.
01/02/2024
por Por: Marcelo Rodrigues - 22/06/2023
por Por: Lotário Staub - 22/06/2023