Aumento surreal nos preços de combustíveis faz prefeitos desacelerar no final de ano


O ano de 2021 foi atípico, com adversidades provocadas, de forma especial, pelos
reajustes mensais, semanais e até bissemanais dos combustíveis. E essa questão tem
influência direta em toda economia, que, obviamente, sofre as consequências quando
os aumentos são abusivos. Para a administração pública isso é ainda mais melindroso,
pois necessita sempre de dotação orçamentária, suplementações e tem a Lei do
Orçamento Anual (LOA) para seguir. Não bastasse, ainda a Lei Federal 173 impede os
municípios de fazerem novas despesas por conta da pandemia. Isso deixou o 1º ano
das atuais gestões ainda mais complexo.
O Prefeito de Santa Helena, Blásio Hickmann, afirma que vai tomar algumas medidas
nesses dois últimos meses do ano. O Prefeito informa que vai reunir a equipe de
governo e a equipe técnica para tomar algumas decisões que são importantes para o
fechamento do exercício. “Nós tivemos reajustes elevados nos combustíveis, nas
contas de luz, isso só para citar dois exemplos. Isso fez com que fosse necessário uma
série de aditivos para finalizar os trabalhos que foram planejados”, explica.
Hickmann adianta que a prioridade da equipe de máquinas é a manutenção de
estradas. “Vamos priorizar a malha viária e seremos obrigados a diminuir os trabalhos
de serviços particulares, principalmente as terraplanagens e as cisternas. Fomos
obrigados a tomar uma decisão e definimos priorizar o que é público devido a essa
situação gerada pela alta dos preços de combustíveis”, esclarece o prefeito.
Para 2022, Blásio afirma que tudo isso deve mudar porque poderá contratar mais
servidores que hoje estão em falta para operar as máquinas e diz que tem uma
expectativa muito boa para o próximo ano.

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