Num passado que já vai distante, a Argentina vivia o status de ser considerada a Suíça Latino-Americana. No início do século passado, o PIB do país de Evita e Maradona era maior que o da maioria dos países europeus. Esta condição criou uma geração de “narizes empinados” que tinham o prazer de desdenhar dos brasileiros. O mundo todo percebeu que a luxúria ruiu e o país empobreceu em todos os sentidos. Só que os argentinos ainda não desceram do salto.

Uma inflação galopante e a moeda local praticamente sem valor estão esmagando o orgulho argentino a ponto de seu presidente vir implorar ajuda ao Brasil. O fato é que a instabilidade econômica na Argentina é consequência de uma série de eventos, que foram desestruturando a economia ao longo de várias décadas. Nos últimos anos, a Argentina passou por frequentes mudanças radicais de governo, afetando a implementação de políticas econômicas e dificultando também, o avanço de reformas estruturais importantes. Estes eventos também provocaram desconfiança dos consumidores e investidores, o que levou a uma fuga de capital do país.

A Pandemia do Covid 19 e a guerra na Ucrânia foi outro agravante e provocou choques adicionais nos preços esvaziando os cofres do país e os bolsos do sofrido povo das “calças de veludo e bumbum de fora”. (Lembram do ditado?) Nós, os brasileiros, temos um remédio que nos aplicamos em tempos de “pindaíba” e que podemos sugerir aos Hermanos: Rir da própria desgraça e ouvir a bela canção de Evita: No llores por mi Argentina.

TÁ NA BOCA DO POVO

• GRIPE AVIÁRIA: O perigo está cercando os galinheiros, mas não são raposas não. A temida gripe aviária chegou ao Brasil. Por enquanto, foi percebida apenas em aves silvestres. Basta que um passarinho doente consiga entrar num galinheiro com milhares de frangos para cometer o crime. Pelo que tudo indica, mais uma crise no agronegócio se aproxima.
   
• GRENAL: O lado azul do Rio Grande está de alma lavada. Já os vermelhos estão juntando os cacos. Tudo depende de como se comportarão hoje à noite, na Venezuela. O importante é que entre vencidos e vencedores tudo correu de modo civilizado. Nem tudo está perdido, nem ganho...o futuro tem a resposta.
   
• RACISMO: Não há nada no mundo que ofenda mais a alguém que diminuindo-o pela cor da pele. Conscientes disso, os imbecis protegidos em meio a uma numerosa torcida, despejam suas fraquezas e covardia agigantadas pela suposta impunidade para cima dos que atrapalham seus propósitos. Vini Júnior não é nenhum santinho, mas o que fizeram a ele feriu milhões de pessoas.
   
• LULA: O presidente Lula definitivamente tomou gosto pelos holofotes internacionais. Em mais uma viagem, desta vez no Japão, apertou a mão de muitos chefes de estado e pousou todo poderoso para os flashes internacionais. De quebra arranjou um desentendimento com o presidente da Ucrânia. Problemas de protocolo, segundo ele. Deus queira que tudo isso se transforme em vantagens para o Brasil e não seja um simples aperto de mão.
   
• GRIPE NA CRECHE: O que dizer do pai de uma criança de dois anos não vacinada para a gripe e covid, que acusa as creches de serem as difusoras de gripe, tosse e outras complicações respiratórias? Avaliamos isto como um absurdo e pensamos que para ter direito à matrícula deveria ter o dever de vacinar as crianças.

CEDUP-GV 35 ANOS DE SUCESSO

No último sábado, dia 20 de maio a direção, professores, funcionários, alunos e ex-integrantes da comunidade educativa do CEDUP-GV organizaram um grande evento comemorativo aos 35 anos da instituição.

O diretor Wilson Wronski, abriu as homenagens que levaram em conta o distante ano de 1988 quando os irmãos Luiz e Vitório Basso, prefeitos de SMO e Descanso respectivamente, foram sensíveis a uma das grandes necessidades da região, a formação de técnicos capazes de atuar nas prefeituras, casas rurais e propriedades para aumentar a qualidade e produção das pequenas propriedades rurais.

Dentre as fotos, a seguir, é possível observar o momento em que o projeto elaborado pelos Secretários de Educação de SMO, Pedro Averbeck e de Descanso, Lotário Staub, era apresentado ao Ministro da Educação Jorge Bornhausen em um encontro com os prefeitos e lideranças dos dois municípios na GERED em São Miguel do Oeste.

Em seguida, estão os dois prefeitos atentos aos discursos de inauguração da obra. Vale aqui, uma observação muito importante. Articular um projeto desta envergadura entre as lideranças dos dois municípios não foi uma tarefa fácil. A escolha e aquisição com recursos próprios, do terreno, atendendo a exigência de que deveria ser uma área superior a 50 hectares para o ministério aprovar o projeto e a viabilização da localização na divisa entre os dois municípios é um feito que somente lideranças do quilate dos irmãos era possível.

Por fim, o ex-prefeito Luiz Basso colocando literalmente a mão na massa simbolizando o lançamento das obras, tem um significado especial para quem acompanhou tudo de perto. Poucos sabem, mas foi neste dia, um sábado pela manhã, no CETRESMO, que foi criada também, a Associação Educacional Getúlio Vargas, a primeira mantenedora do Colégio Agrícola, numa concorrida reunião entre as lideranças educacionais e agrícolas dos dois municípios.

Durante a homenagem, o primeiro diretor da escola, o professor Silvestre Wichroski, na época professor em Belmonte, discursou lembrando as primeiras ações e providências para a escola entrar em operação. Silvestre residia na escola e literalmente cuidava das crianças de plantão nos finais de semana. Lembrando que eram turmas de quinta série.

A história do CEDUP perpassou diversas direções e, ano após ano, conquistas foram somadas a ponto de, hoje, o CEDUP-GV ser uma referência educacional no Sul do país, ultrapassando os 1.700 alunos formados e que estão no mercado de trabalho Brasil afora.

Na foto, ex-diretores e funcionários do CEDUP-GV presentes no evento