Manifestações do 7 de Setembro reuniram mais de três mil pessoas


O empresário Victório Bolfe, da comissão organizadora,  enalteceu o sucesso da carreata e disse que foi a maior já vista na cidade

São Miguel do Oeste

As manifestações de 7 de Setembro em São Miguel do Oeste reuniram mais de três mil pessoas e cerca de 1.200 veículos. A adesão de grupos de outras cidades da região engrossaram os atos, realizados na tarde do feriado de terça-feira, em consonância com as manifestações em outras partes do país, notadamente em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. 
Os atos tiveram início na Praça Walnir Bottaro Daniel, por volta das 13h30. Mais tarde, às 16h, a carreata de 7 de Setembro percorreu as principais ruas de São Miguel do Oeste. Conforme a organização, a denominada “Festa Patriótica” aconteceu para demonstrar civismo e sentimentos de liberdade, de não censura à imprensa e outras demandas anunciadas nacionalmente.
Desde as primeiras horas da manhã, muita gente já circulava pela cidade em veiculos embandeirados e com os ocupantes vestindo verde e amarelo. À tarde, ainda antes das 14hs, os manifestantes começaram a se concentrar na praça Walnir Bottaro Daniel. Por volta de 15hs teve início a carreata, sob forte buzinaço, percorrendo as ruas Santos Dumont e Waldemar Ramgrab. No trevo da BR 282, a carreata tomou a rua Willy Barth e retornou à praça central. 
O empresário Victório Bolfe, da comissão organizadora,  enalteceu o sucesso da carreata. "Fizemos uma grande manifestação e foi a maior carreata da história de São Miguel do Oeste. Fomos pra rua defender nossas liberdades, nossa democracia, nosso país. Nosso grito ecoou forte, o recado foi dado e as mudanças irão acontecer. A fala do presidente em São Paulo mostrou isso. Vamos nos manter atentos e prontos para a luta, se necessário", pontuou.  
Para Bolfe, a grande participação das pessoas nos atos revela que o sentimento da maioria da população é de que o país precisa mudar e corrigir certos rumos. “Detentores dos poderes precisam entender e fazer a leitura correta desse momento, que é histórico. É preciso fazer uma depuração de instituições como o Supremo Tribunal Federal e que essas mudanças podem ser feitas por caminhos democráticos”, avalia.
 

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